quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Indústria diz ter criado fertilizante inteligente - Sul, Centro-Oeste e Nordeste testam produto que promete redução expressiva nas perdas de fósforo, componente essencial às plantas

Barcelona - Mais de 30 pesquisadores, técnicos, representantes de cooperativas e produtores brasileiros foram à Espanha para conferir uma nova fórmula de fertilizante que promete melhorar a eficiência de fósforo no solo. O produto, denominado Top-Phos, deve ter os primeiros resultados conferidos ainda nesta colheita em lavouras do Brasil.
Produtores brasileiros do Sul, Centro-Oeste e Nordeste que aplicaram o novo adubo em pequenas áreas de soja e milho estariam comprovando mudanças no aspecto físico das plantas. O fósforo é considerado essencial para a vida. É utilizado na armazenagem de energia.
“Ainda não começamos a colher, mas notamos que as folhas estão mais verdes, altas e que as raízes ficaram mais volumosas, permitindo o arranque com mais facilidade”, relata Claudiney Turmina, da Cooperalfa, de Chapecó (Santa Catarina). No Paraná, algumas lavouras em Ponta Grossa (Campos Gerais), Londrina (Norte) e Palotina (Oeste) também já receberam aplicação do Top-Phos e estão na fase final do ciclo.
A aplicação de fósforo é uma das problemáticas do campo, com elevados índices de perda do componente devido a sua ‘neutralização’ diante do pH (acidez) do solo. Além disso, a baixa mobilidade do fósforo dificulta o acesso das raízes das plantas. Pesquisas mostram que, a cada 100 quilos de fósforo aplicados, apenas entre 45 e 50 são de fato aproveitados pelas planta.
Experiências feitas em laboratórios espanhóis e apresentadas à comitiva brasileira mostram que o produto aumenta de 45% a 80% a disponibilidade de fósforo no solo nos primeiros dias de cultivo. O diretor do Centro de Investigação em Produção Animal e Vegetal (Cipv- Espanha), doutor Jose Maria Garcia Mina, explica que o comportamento é atribuído a uma molécula orgânica que se liga ao fósforo através de uma ponte metálica, inibindo sua reação diante de outros metais presentes na terra.
Enquanto fertilizante, “o produto não é melhor e nem pior, mas sim diferente”, destaca o ‘pai’ da pesquisa. Para desenvolver o novo fertilizante, o grupo Roullier, dono da patente, investiu cerca de 4 milhões de euros, conforme Garcia Mina, e contou com a parceria da Universidade de Navarra (Espanha). A meta é estreitar a relação com as universidades brasileiras. Professores de diversas instituições de ensino brasileiras integraram a expedição na Espanha.
A promessa de melhor aproveitamento do fósforo pode compensar o preço mais caro do novo produto, comercializado no Brasil pela Timac Agro. “Com o Top-Phos, o produtor pode dispensar a aplicação de fósforo por pelo menos duas safras”, afirma Marco Justus, diretor da empresa no Paraná.
Segundo ele, o fertilizante representa investimento de uma saca e meia a mais por hectare, com um custo de R$ 1.300 por tonelada. O valor é quase o dobro do preço da fórmula “supersimples”, que custa R$ 700 por tonelada. “Nossa meta de venda é modesta, de 60 mil toneladas de janeiro a junho deste ano. Isso representa somente 1% do mercado”, diz Justus.
O Brasil importa cerca de 50% de todo o volume de fosfatados consumidos no país, cerca de 5 milhões de toneladas. O Paraná é o segundo maior consumidor do país, com 853 mil toneladas estimadas em 2009.

No Sul do Paraná, preocupação com a qualidade - Municípios da região da Lapa temem registrar perda no milho e na soja por excesso de umidade em fevereiro e março

Lapa (PR) - Com chuvas diárias e previsões meteorológicas encharcadas, os produtores de grãos do Sul do Paraná temem pela qualidade da soja e do milho. A região faz a colheita mais tarde que a maior parte do estado por causa do clima mais frio. Neste ano, os trabalhos tendem a começar ainda mais adiante. A Expedição Safra constatou, na última semana, que até lavouras amareladas são raridade na região da Lapa a São Mateus. As precipitações teriam passado do limite e começado a provocar perdas.
Os problemas registrados ano passado dão motivos para a região se preocupar. Pelo excesso de umidade, a qualidade da produção caiu, principalmente no caso do milho. “Foi o pior ano que já vi neste sentido. Podia render bem porque não faltou umidade, mas perdemos muito”, afirma o gerente técnico da cooperativa Bom Jesus, Severino Giacomel. Segundo ele, a produtividade da soja caiu a 2,4 mil quilos (500 quilos abaixo da média estadual) e a do milho a 6,6 mil quilos por hectare (300 a menos que no resto do estado) em 2009/10.
Por enquanto, as plantações ainda podem ser salvas. O temor é baseado nas previsões meteorológicas. Segundo os produtores, será necessário atenção redobrada frente a problemas como a ferrugem e o uso de dessecantes para evitar perdas. “Ainda esperamos 3 mil quilos de soja por hectare. No milho, também deve haver aumento de produtividade, embora não possamos ainda avaliar exatamente de quanto. Mas dificilmente atingiremos o potencial máximo de produção”, avalia Giacomel.
Em Antônio Olinto, entre uma chuva e outra, Francisco Burkot tentava adiantar o trabalho de pulverização. Com 80 hectares de soja, ele quer se antecipar ao aparecimento da ferrugem asiática, que ocorreu com força na safra passada. Burkot também já se prepara para dessecar a plantação, numa tentativa de antecipar pelo menos parte da colheita. Apesar de os aguaceiros levarem embora uma parcela dos agrotóxicos antes de os produtos fazerem efeito, afirma que não pode perder tempo. Sua meta é alcançar 3,6 mil quilos de soja por hectare, uma das melhores marcas da região.
João de Almeida e seu filho Rodrigo, que cultivam 75 hectares de soja e 13 hectares de milho na Lapa, temiam seca mas agora torcem por menos chuva. A região estava entre as que mais poderiam sofrer com as estiagens previstas para ano de La Niña e agora se depara com um quadro inteiramente oposto.
“No ano passado, quando fomos entregar o milho, tivemos desconto de 16% porque os grãos estavam ardidos. É produção que se perde”, afirma João. Eles ainda esperam colher 300 quilos a mais de soja por hectare, chegando a 3,6 mil quilos/ha. Para o milho, não arriscam previsão.
As chuvas passaram do previsto em novembro, aumentaram em janeiro e chegam à metade de fevereiro acima da média no Sul do Paraná. Em setembro, a previsão era de que este mês fosse seco, mas os boletins monitorados pelos produtores diariamente pela internet mudaram drasticamente desde então. As últimas previsões para março também são de chuvas até 45% além da média.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Colheita atrasa no PR e produtores temem a falta de equipamentos - Previsão é de que o pico da colheita seja entre 10 e 20 de março.

Quando plantou soja em outubro do ano passado, o produtor Jaime Neitzke estava preocupado com as previsões de seca que, segundo meteorologistas, causaria perdas na lavoura. Para garantir a sobrevivência de mais plantas, aumentou a quantidade de sementes usadas nos 80 hectares destinados ao grão em sua propriedade em Campo Mourão, centro-oeste do Paraná.
Quatro meses depois, o campo está mais cheio que no ano passado e a soja está pronta para a colheita da safra 2010/2011 – que já deveria ter começado no estado, mas está atrasada devido ao excesso de chuvas.

“A gente plantou com a ideia de que ia ser seco, que ia faltar chuva, e acabou chovendo mais que o esperado. Além disso, atrasou o plantio de milho, plantei a soja de um ciclo mais precoce e as duas colheitas vão coincidir”, diz ele, que prevê que sua colheitadeira e seus dois tratores serão insuficientes para a tarefa dobrada.
“Vamos ter que alugar maquinário dos vizinhos. Isso se tiver, porque essa situação está meio generalizada”, analisa Neitzke.
A previsão é de que o pico da colheita seja entre 10 e 20 de março, e devem faltar secadores, colheitadeiras, caminhões e outros equipamentos de escoamento.
Cláudio Rizzatto, diretor e vice-presidente da Coamo, maior cooperativa agrícola da América Latina, diz que a safra está atrasada em 15 dias porque houve muito frio durante o período de desenvolvimento da lavoura. No ano passado, em 9 de fevereiro já haviam sido colhidas 4,6 milhões de sacas; na mesma data em 2011, foram apenas 140 mil.

Dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná mostram que, até o dia 7 de fevereiro, somente 1% da safra de soja havia sido colhida. No ano passado, esse percentual já havia sido colhido em janeiro.

“Claro que é preocupante, mas nesse momento não há expectativa de perdas significativas. O produtor está muito contente com as lavouras”, diz Gilberto Guarido, engenheiro agrônomo da Coamo em Campo Mourão.
Além de causar a perda de qualidade da soja, ele diz que o atraso pode atrapalhar também o plantio de milho e soja safrinha (segundo plantio que os produtores fazem para manter o solo ocupado e após a colheita de verão, além de aumentar a renda). O prazo para o plantio da segunda colheita termina no dia 28 de fevereiro.

Em Toledo, oeste do Paraná, produtores tentaram usar técnicas para antecipar a colheita, mas a chuva não deu trégua e a plantação ainda não foi colhida.
Guarido, da Coamo, acredita que a colheita ainda será benéfica para o produtor, apesar dos obstáculos. “A máxima que a gente diz é: com chuva, sempre sobra alguma coisa. Com seca, não necessariamente. Ele vai acabar colhendo", prevê.

Guarapuava organiza fórum do agronegócio

Um grupo de empresas da região de Guarapuava está se organizando para custear o 1.º Fórum de Agronegócio Centro-Sul do Paraná. O evento está marcado para 17 de fevereiro e terá palestras sobre tendências do mercado de soja, milho e trigo. Serão discutidas ainda a conjuntura internacional e as primeiras projeções para a safra 2011/12. A região quer conhecer avaliações técnicas para traçar estratégias de produção e comercialização.
Entre os palestrantes, os organizadores confirmam a presença do ex-ministro da Agricultura e deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB). A previsão é que o evento reúna 500 produtores no Guarapuava Esporte Clube. Os participantes terão entrada gratuita e poderão assistir ainda a um show do humorista Willmutt tas Tores tos Prazeres, de Marechal Cândido Rondon.
Mais informações: (42) 3623 1053.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

VBP - Líder em renda na fruticultura

A renda da produção de uva cresceu 144% no Paraná na última década e passa de R$ 170 milhões ao ano, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior fonte de renda da fruticultura no estado, capaz de gerar R$ 50 milhões a mais que a laranja, R$ 80 milhões a mais que as tangerinas ou R$ 130 milhões a mais que a maçã.
Os dados mostram que a área da uva se manteve em 5,8 mil hectares no período, mas a produção cresceu 26%, ultrapassando a marca de 100 mil toneladas por safra. A ampliação na renda se deu, em boa medida, pela valorização do produto, que passou da média de R$ 0,90 para a de R$ 1,70 por quilo. A uva de mesa chega a ser vendida a R$ 4 pelos produtores em feiras livres e vale R$ 0,70 quando entregue à indústria.
A produtividade média ainda é considerada baixa. Passou de 13,9 para 17,6 toneladas por hectare na última década. Nos novos parreirais, no entanto, a produtivdade chega a 30 toneladas por hectare. Quatro polos de produção vêm se consolidando no estado. A Região Metropolitana de Curitiba é a quarta nesse ranking, com 370 hectares, atrás do Norte Pioneiro (1.018 ha), do Sudoeste (1.027 ha) e do Centro-Oeste (2.623 ha), que se especializou em uva de mesa. (JR).

Paraná dá voto de confiança à uva das encostas

Os 45 parreirais implantados três anos atrás em encostas da região de Curitiba rendem a primeira colheita a partir desta semana. Produtores de Campo Largo, Palmeira, Balsa Nova, Lapa, Imbituva e Antonio Olinto tentam recuperar a tradição deixada de lado há 30 anos.Agora, com plantas resistentes à pérola, praga que ataca as raízes e aniquilou a cultura na década de 70, querem resolver uma contradição: o fato de atuarem a menos de 150 quilômetros da maior indústria de vinho de mesa do Brasil, a vinícola Família Zanlorenzi – antiga Campo Largo –, mas não sustentarem o fornecimento da fruta.
Localizada em Campo Largo, a indústria depende de 20 mil vitinicultores do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de uva. Em parcerias com produtores e órgãos públicos de cada município, a própria Zanlorenzi, que atua no interior do Paraná desde a década de 30, resolveu incentivar o projeto Uva Nossa. Está fornecendo mudas, palanques, arame e assistência técnica aos novos produtores, que podem pagar o investimento com o rendimento das próprias parreiras.
O custo de implantação de um hectare de uva chega a R$ 20 mil, mas pode ser pago com o rendimento de uma safra. Os produtores esperam colher de 25 a 30 toneladas por hectare e vêm recebendo R$ 0,70 por quilo fornecido à indústria. Os novos parreirais são pequenos, totalizando uma área de 50 hectares, e a produção deve ser destinada para a fabricação de suco.
A intenção é fazer com que o Paraná volte “gradativamente” a ser um grande produtor de uvas e vinho, afirma o diretor presidente da Famiglia Zanlorenzi Grupo Vinícola, Giorgeo Zanlorenzi. A empresa lançou 37 novos produtos nos últimos cinco anos. A diversificação se tornou questão de sobrevivência para famílias que atuam em pequenas áreas e não conseguem mais se manter com lavouras de milho e feijão, defende o secretário de Desenvolvimento Rural de Campo Largo, Lino Petry.
O produtor Rafael Cosmo da Silva, de Campo Largo, espera quitar logo o parreiral e incrementar a renda da propriedade. Ele dedica 1,5 hectare à uva, de um total de 18 hectares. Se a aposta der certo, pretende ampliar o negócio repassando área do milho e do feijão, que ainda ocupam 85% da área de cultivo, para a fruticultura. A uva promete render mais que o pêssego, cultivado em 1 hectare, e o tomate, que tem 1/3 de hectare (3,3 mil metros quadrados). Quando alcançar a meta de 30 toneladas de uva por hectare, terá renda de R$ 20 mil por safra.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Orgãos da agricultura prometem reforço - Com orçamentos limitados, Emater e Iapar se apóiam em prefeituras e universidades para estruturar economias regionais e ampliar pesquisas

Os dois principais órgãos públicos da agricultura do Paraná prometem intensificar suas atividades neste novo governo. Os presidentes do Instituto Emater e do Instituto Agronômico do Paraná, o Iapar, afirmam contar com orçamentos limitados, mas dizem que conseguirão colocar os planos de governo de Beto Richa (PSDB) em prática. Buscam apoio em outras estruturas: prefeituras, universidades, instituições de pesquisa e governo federal.
A Emater precisa das prefeituras para manter atuação em 395 dos 399 municípios do Paraná e conseguir ajudar essas regiões a enfrentarem problemas como a migração de famílias do campo para os centros urbanos, defende Rubens Niederheitmann, de volta ao comando da instituição, que exerceu pela primeira vez entre 1999 e 2000 durante o governo de Jaime Lerner.
O Iapar tem de reforçar a interação com redes de pesquisas para que seus trabalhos sejam úteis ao campo, num ambiente em que o acesso às tecnologias determina a competitividade da agropecuária, afirma Florindo Dalberto, novo presidente do instituto, que também está retornando ao posto deixado no início do governo de Roberto Requião (PMDB).
Um dos principais problemas para Emater e Iapar é a falta de pessoal. Para que todos os cargos sejam ocupados, o estado teria de contratar mais 700 pessoas, o que, segundo os novos presidentes, deve ocorrer aos poucos ao longo dos próximos quatro anos. No caso do Iapar, a questão é contornada com estagiários e pesquisadores que se associam ao instituto durante projetos de pós-graduação.
As responsabilidades que pesam sobre os dois órgãos são consideradas cruciais para o desenvolvimento do Paraná. A condição de estado mais pobre do Sul está relacionada à falta de alternativas de renda estruturadas que mantenham a população em cidades menores, defende Niederheitmann. Para Dalberto, um dos fundadores do Iapar, a função básica da instituição é garantir o desenvolvimento da agricultura familiar, um mercado “que nem sempre interessa às instituições privadas” de pesquisa e produção de insumos.
Emater: Assistência e extensão
> 1,3 mil funcionários, com déficit de aproximadamente 300.
> R$ 100 milhões no orçamento deste ano, mais os investimentos de prefeituras e do governo federal.
> Sede em Curitiba e atuação com escritórios em 395 dos 399 municípios.
Iapar: Pesquisa e tecnologia
> 1,2 mil funcionários, com déficit de aproximadamente 500.
> R$ 110 milhões em orçamento e parcerias com outras instituições de pesquisa. Conta com 119 pesquisadores.
> Sede em Londrina, dois polos regionais (Curitiba e Ponta Grossa) e 19 estações experimentais.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Empresas francesa e paranaense se unem para pesquisa de transgênicos

O governo do Paraná anunciou nesta sexta-feira (11) que o grupo francês Limagrain deve fechar parceria com a empresa paranaense Sementes Guerra, com o objetivo de investir R$ 91 milhões e gerar 600 empregos em projetos em Londrina, Guarapuava e Cascavel.
A sede da empresa será em Pato Branco, a cerca de 430 quilômetros de Curitiba, no sudoeste do Estado. "O Paraná vive um novo momento, de diálogo e parceria", disse o governador Beto Richa (PSDB), por meio da assessoria de imprensa.
O grupo Limagrain tem como principais atividades as pesquisas e o fornecimento de semente de milho geneticamente modificado para o Brasil e América do Sul. A partir da parceria entre as empresas, será criado um Centro de Pesquisa de Biotecnologia em Londrina. O projeto deve se expandir para Guarapuava e Cascavel. "A área do agronegócio é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Paraná e terá atenção especial da nossa administração", garantiu o governador.
A Limagrain é a quarta maior empresa mundial no setor de desenvolvimento de grãos. Suas vendas anuais ultrapassam 1,3 bilhão de euros. O grupo está presente em mais de 30 países, com 84 estações de pesquisa e cerca de 6 mil funcionários. No Brasil ela se chamará Limagrain Guerra.

Secretário da Agricultura do Paraná diz que a agricultura está avançando

11/02/2011 - Secretário da Agricultura do Paraná diz que a agricultura está avançando

O Secretário de Agricultura do Estado do Paraná, Norberto Ortigara visitou nesta manhã de quinta-feira (10) o Show Rural Coopavel 2011. Na ocasião, o Secretário se reuniu com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná – AMOP e com representantes de Instituições estaduais.
Em seu discurso, Norberto Ortigara reafirmou a palavra do Governador Beto Richa na coletiva realizada ontem (09) no mesmo local, que em seu mandato irá trabalhar de forma tranquila e parceira com os municípios do Paraná. São mais de 350 municípios no Estado que têm na agricultura a sua dinâmica para progredir e oferecer vida digna as pessoas. “É um desafio trabalhar nesse grandioso empreendimento chamado agricultura. Nós temos muitas dificuldades, dentro e fora da fronteira. Porém, avançamos bastante nas últimas décadas”, declara o Secretário.
Segundo ele, este avanço que aconteceu nas últimas duas décadas é importante na agricultura paranaense e deve-se continuar sonhando com possibilidades ainda maiores. “Existem muitas tecnologias disponíveis e o Show Rural mostra isso. Às vezes o simples resgate de uma tecnologia antiga possível de ser empregada na propriedade rural hoje e que pode ser uma tecnologia economizadora de insumos, de venenos e adubos”, conclui Norberto Ortigara.

Assessoria Emater Show Rural

Acadêmicas de Comunicação Social – Jornalismo/FAG --

Priscila Daiana Rabaiolli