segunda-feira, 11 de abril de 2011

Verão produtivo - Contra a quebra climática, um novo recorde. A produção nacional de milho e soja atinge 104,29 milhões de toneladas nesta temporada, com avanço de 3,6%

As perdas de produtividade na região Centro-Oeste e Sudeste do país reduziram o potencial da safra atual, mas não impedem que a produção brasileira de soja e milho alcance um novo recorde. Juntos, os dois produtos rendem 104,29 milhões de toneladas na temporada 2010/11 – um incremento de 3,7 milhões de toneladas sobre a produção atingida ano passado (3,6%) –, concluiu a Expedição Safra Gazeta do Povo.
A estimativa tem base nos dados colhidos pelas equipes de técnicos, jornalistas e analistas durante dois meses de viagens por 12 estados brasileiros. O avanço é puxado principalmente pela soja, que ganhou 877 mil hectares extras nesta temporada, com volume de produção projetado em 70,79 milhões de toneladas, contra 67,35 milhões atingidos em 2009/10.
Em Mato Grosso do Sul, onde uma sequência de enxurradas deixou parte das plantações debaixo d’água justamente na hora em que as colheitadeiras chegavam às lavouras, houve estrago em áreas representativas dos municípios de Maracajú, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste. O problema atrasou a colheita e também o plantio do milho safrinha.
O produtor César Augusto Roos, de Bandeirantes (Centro-Norte do estado), por exemplo, só conseguiu concluir os trabalhos da safra no último fim de semana, e com produtividade inferior à do ano passado. Roos calcula que tenha deixado de faturar R$ 3,5 milhões com a produção deste ano. “A minha expectativa era colher 3,6 mil quilos por hectare, mas no fim deu 2,7 mil.”
Minas Gerais também registrou perdas, primeiro com falta de umidade (Noroeste) e depois com excesso (Triângulo Mineiro). Em Goiás, houve quebras pontuais, pelo fato de a chuva ter chegado quando a colheita estava avançada. Nos três estados, porém, as perdas se limitaram a cerca de 1,2 milhão de toneladas de soja ante o potencial produtivo, não impedindo o crescimento da produção nacional.
Apesar de certa irregularidade nas chuvas, o verão foi produtivo para os principais estados agrícolas. Paraná e Mato Grosso, que colhem metade da safra de soja, estão retirando do campo 1,45 milhão de toneladas da oleaginosa a mais (recordes 14,6 milhões e 19,5 milhões de toneladas, respectivamente). Houve avanço em todos os estados do Sul e do Centro-Norte. Os índices de produtividade de Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins praticamente alcançam os de Mato Grosso, líder nacional na cultura. Esse quadro é que permitiu à soja abrir vantagem de 3,44 milhões de toneladas, explica o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que viajou com a Expedição.
As cotações em alta são um alento para os produtores das regiões prejudicadas pelo clima. Em Mato Grosso do Sul, os produtores que recebiam R$ 30 por saca de soja um ano atrás agora fazem as contas com preço médio de R$ 40. A expectativa é que a cotação supere R$ 50/sc no Paraná, um dos últimos estados a vender a safra.
O milho mostrou resistência e teve seu potencial produtivo pouco reduzido, de 35 milhões de toneladas para 33,5 milhões de toneladas, considera a Expedição Safra. Os maiores recuos, no entanto, estão ocorrendo mais em função da queda no cultivo do que por causa do clima. Com redução de 18,5% na colheita – para 5,52 milhões de toneladas –, o Paraná avançou 2,1% em produtividade. Isso porque a área caiu 20,1%. Minas Gerais se tornou líder em milho de verão, com 1,16 milhão de hectares e 6 milhões de toneladas – 3,8% a mais que em 2009/10.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Paraná e Mato Grosso, a safra da superaçao - Lavouras atravessaram ameaça de seca e de excesso de umidade com ganho de produtividade. Do começo ao fim do ciclo, riscos levaram tensão ao meio rural, mas agora o clima é de alívio nos dois estados

Paraná e Mato Grosso estão colhendo 1,45 milhão de toneladas de soja a mais do que na safra passada. Líderes nacionais em grãos, os dois estados devem alcançar, respectivamente, 14,57 milhões e 19,53 milhões de toneladas no ciclo 2010/11, avalia a Expedição Safra Gazeta do Povo. Técnicos e jornalistas percorreram a região durante dois meses entrevistando produtores, técnicos, analistas e empresários e concluíram a estimativa na última semana.
Historicamente, as colheitas mato-grossense e paranaense representam 49% da safra nacional de soja. Como o Paraná já colheu 70% e Mato Grosso 80% da área cultivada, os números são considerados sólidos e representativos pela equipe da Expedição e refletem a sensação de alívio experimentada no campo neste momento.
As lavouras atravessaram ameaça de seca no plantio e elevado risco de perda por excesso de chuva na colheita, numa das safras mais tensas já registradas. Poucos conseguiram antecipar e escalonar a semeadura, aumentando a exposição ao problema que o clima irregular representa.
Mesmo assim, as plantas cresceram com vigor e, na maior parte dos casos, superam os recordes de produtividade alcançados na temporada passada, elevando os índices gerais. A situação só não é melhor por causa das perdas com grãos ardidos e excesso de umidade. Houve lavouras completamente inundadas, como os 700 hectares de Nelson Bortoli, em Mariópolis (PR). Em áreas de integração lavoura-pecuária, como a de Eduardo Godoi, de Sapezal (MT), a superação vem ocorrendo anualmente, chegando a 3,6 mil quilos por hectare. Nesta safra, o avanço foi de três sacas por hectare, ou 180 quilos.
A ampliação da área da soja abriu espaço para um novo recorde de produção. “A soja avançou sobre o milho e só não se expandiu onde houve aumento na produção de algodão, em Mato Grosso”, observa o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que participa da Expedição desde a primeira edição do projeto, há cinco safras.
Milho
A área de milho recuou aos patamares da década de 70, mostram as estatísticas oficiais. Houve avanço de 2,1% em produtividade nesta colheita e, no fim das contas, a produção encolheu 20,1% no estado. Os produtores estão colhendo em média 7.350 quilos por hectare, mas índices acima de 10 mil quilos tornam-se cada vez mais comuns, constatou a Ex­­pedição Safra.
Em Mato Grosso, o cereal ocupou 50 mil hectares, área considerada inexpressiva na safra de verão. Os produtores mato-grossenses adotam o milho como principal opção de cultivo no inverno, com lavoura 36 vezes maior do que na primeira safra.
“O clima foi bom para a soja e melhor ainda para o milho. O cereal gosta mais de água do que a oleaginosa. O avanço em produtividade, na média, compensa as perdas”, avalia o coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, jornalista e técnico agrícola.
Números nacionais
A Expedição Safra Gazeta do Povo fecha nesta semana sua avaliação sobre a safra nacional de soja e milho. Os indicadores serão divulgados na edição do Caminhos do Campo da próxima terça-feira. As equipes de técnicos e jornalistas viajaram por 12 estados brasileiros e continuam monitorando as principais regiões produtivas do país.
Fonte: Gazeta do Povo - Rural

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Indústria diz ter criado fertilizante inteligente - Sul, Centro-Oeste e Nordeste testam produto que promete redução expressiva nas perdas de fósforo, componente essencial às plantas

Barcelona - Mais de 30 pesquisadores, técnicos, representantes de cooperativas e produtores brasileiros foram à Espanha para conferir uma nova fórmula de fertilizante que promete melhorar a eficiência de fósforo no solo. O produto, denominado Top-Phos, deve ter os primeiros resultados conferidos ainda nesta colheita em lavouras do Brasil.
Produtores brasileiros do Sul, Centro-Oeste e Nordeste que aplicaram o novo adubo em pequenas áreas de soja e milho estariam comprovando mudanças no aspecto físico das plantas. O fósforo é considerado essencial para a vida. É utilizado na armazenagem de energia.
“Ainda não começamos a colher, mas notamos que as folhas estão mais verdes, altas e que as raízes ficaram mais volumosas, permitindo o arranque com mais facilidade”, relata Claudiney Turmina, da Cooperalfa, de Chapecó (Santa Catarina). No Paraná, algumas lavouras em Ponta Grossa (Campos Gerais), Londrina (Norte) e Palotina (Oeste) também já receberam aplicação do Top-Phos e estão na fase final do ciclo.
A aplicação de fósforo é uma das problemáticas do campo, com elevados índices de perda do componente devido a sua ‘neutralização’ diante do pH (acidez) do solo. Além disso, a baixa mobilidade do fósforo dificulta o acesso das raízes das plantas. Pesquisas mostram que, a cada 100 quilos de fósforo aplicados, apenas entre 45 e 50 são de fato aproveitados pelas planta.
Experiências feitas em laboratórios espanhóis e apresentadas à comitiva brasileira mostram que o produto aumenta de 45% a 80% a disponibilidade de fósforo no solo nos primeiros dias de cultivo. O diretor do Centro de Investigação em Produção Animal e Vegetal (Cipv- Espanha), doutor Jose Maria Garcia Mina, explica que o comportamento é atribuído a uma molécula orgânica que se liga ao fósforo através de uma ponte metálica, inibindo sua reação diante de outros metais presentes na terra.
Enquanto fertilizante, “o produto não é melhor e nem pior, mas sim diferente”, destaca o ‘pai’ da pesquisa. Para desenvolver o novo fertilizante, o grupo Roullier, dono da patente, investiu cerca de 4 milhões de euros, conforme Garcia Mina, e contou com a parceria da Universidade de Navarra (Espanha). A meta é estreitar a relação com as universidades brasileiras. Professores de diversas instituições de ensino brasileiras integraram a expedição na Espanha.
A promessa de melhor aproveitamento do fósforo pode compensar o preço mais caro do novo produto, comercializado no Brasil pela Timac Agro. “Com o Top-Phos, o produtor pode dispensar a aplicação de fósforo por pelo menos duas safras”, afirma Marco Justus, diretor da empresa no Paraná.
Segundo ele, o fertilizante representa investimento de uma saca e meia a mais por hectare, com um custo de R$ 1.300 por tonelada. O valor é quase o dobro do preço da fórmula “supersimples”, que custa R$ 700 por tonelada. “Nossa meta de venda é modesta, de 60 mil toneladas de janeiro a junho deste ano. Isso representa somente 1% do mercado”, diz Justus.
O Brasil importa cerca de 50% de todo o volume de fosfatados consumidos no país, cerca de 5 milhões de toneladas. O Paraná é o segundo maior consumidor do país, com 853 mil toneladas estimadas em 2009.

No Sul do Paraná, preocupação com a qualidade - Municípios da região da Lapa temem registrar perda no milho e na soja por excesso de umidade em fevereiro e março

Lapa (PR) - Com chuvas diárias e previsões meteorológicas encharcadas, os produtores de grãos do Sul do Paraná temem pela qualidade da soja e do milho. A região faz a colheita mais tarde que a maior parte do estado por causa do clima mais frio. Neste ano, os trabalhos tendem a começar ainda mais adiante. A Expedição Safra constatou, na última semana, que até lavouras amareladas são raridade na região da Lapa a São Mateus. As precipitações teriam passado do limite e começado a provocar perdas.
Os problemas registrados ano passado dão motivos para a região se preocupar. Pelo excesso de umidade, a qualidade da produção caiu, principalmente no caso do milho. “Foi o pior ano que já vi neste sentido. Podia render bem porque não faltou umidade, mas perdemos muito”, afirma o gerente técnico da cooperativa Bom Jesus, Severino Giacomel. Segundo ele, a produtividade da soja caiu a 2,4 mil quilos (500 quilos abaixo da média estadual) e a do milho a 6,6 mil quilos por hectare (300 a menos que no resto do estado) em 2009/10.
Por enquanto, as plantações ainda podem ser salvas. O temor é baseado nas previsões meteorológicas. Segundo os produtores, será necessário atenção redobrada frente a problemas como a ferrugem e o uso de dessecantes para evitar perdas. “Ainda esperamos 3 mil quilos de soja por hectare. No milho, também deve haver aumento de produtividade, embora não possamos ainda avaliar exatamente de quanto. Mas dificilmente atingiremos o potencial máximo de produção”, avalia Giacomel.
Em Antônio Olinto, entre uma chuva e outra, Francisco Burkot tentava adiantar o trabalho de pulverização. Com 80 hectares de soja, ele quer se antecipar ao aparecimento da ferrugem asiática, que ocorreu com força na safra passada. Burkot também já se prepara para dessecar a plantação, numa tentativa de antecipar pelo menos parte da colheita. Apesar de os aguaceiros levarem embora uma parcela dos agrotóxicos antes de os produtos fazerem efeito, afirma que não pode perder tempo. Sua meta é alcançar 3,6 mil quilos de soja por hectare, uma das melhores marcas da região.
João de Almeida e seu filho Rodrigo, que cultivam 75 hectares de soja e 13 hectares de milho na Lapa, temiam seca mas agora torcem por menos chuva. A região estava entre as que mais poderiam sofrer com as estiagens previstas para ano de La Niña e agora se depara com um quadro inteiramente oposto.
“No ano passado, quando fomos entregar o milho, tivemos desconto de 16% porque os grãos estavam ardidos. É produção que se perde”, afirma João. Eles ainda esperam colher 300 quilos a mais de soja por hectare, chegando a 3,6 mil quilos/ha. Para o milho, não arriscam previsão.
As chuvas passaram do previsto em novembro, aumentaram em janeiro e chegam à metade de fevereiro acima da média no Sul do Paraná. Em setembro, a previsão era de que este mês fosse seco, mas os boletins monitorados pelos produtores diariamente pela internet mudaram drasticamente desde então. As últimas previsões para março também são de chuvas até 45% além da média.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Colheita atrasa no PR e produtores temem a falta de equipamentos - Previsão é de que o pico da colheita seja entre 10 e 20 de março.

Quando plantou soja em outubro do ano passado, o produtor Jaime Neitzke estava preocupado com as previsões de seca que, segundo meteorologistas, causaria perdas na lavoura. Para garantir a sobrevivência de mais plantas, aumentou a quantidade de sementes usadas nos 80 hectares destinados ao grão em sua propriedade em Campo Mourão, centro-oeste do Paraná.
Quatro meses depois, o campo está mais cheio que no ano passado e a soja está pronta para a colheita da safra 2010/2011 – que já deveria ter começado no estado, mas está atrasada devido ao excesso de chuvas.

“A gente plantou com a ideia de que ia ser seco, que ia faltar chuva, e acabou chovendo mais que o esperado. Além disso, atrasou o plantio de milho, plantei a soja de um ciclo mais precoce e as duas colheitas vão coincidir”, diz ele, que prevê que sua colheitadeira e seus dois tratores serão insuficientes para a tarefa dobrada.
“Vamos ter que alugar maquinário dos vizinhos. Isso se tiver, porque essa situação está meio generalizada”, analisa Neitzke.
A previsão é de que o pico da colheita seja entre 10 e 20 de março, e devem faltar secadores, colheitadeiras, caminhões e outros equipamentos de escoamento.
Cláudio Rizzatto, diretor e vice-presidente da Coamo, maior cooperativa agrícola da América Latina, diz que a safra está atrasada em 15 dias porque houve muito frio durante o período de desenvolvimento da lavoura. No ano passado, em 9 de fevereiro já haviam sido colhidas 4,6 milhões de sacas; na mesma data em 2011, foram apenas 140 mil.

Dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná mostram que, até o dia 7 de fevereiro, somente 1% da safra de soja havia sido colhida. No ano passado, esse percentual já havia sido colhido em janeiro.

“Claro que é preocupante, mas nesse momento não há expectativa de perdas significativas. O produtor está muito contente com as lavouras”, diz Gilberto Guarido, engenheiro agrônomo da Coamo em Campo Mourão.
Além de causar a perda de qualidade da soja, ele diz que o atraso pode atrapalhar também o plantio de milho e soja safrinha (segundo plantio que os produtores fazem para manter o solo ocupado e após a colheita de verão, além de aumentar a renda). O prazo para o plantio da segunda colheita termina no dia 28 de fevereiro.

Em Toledo, oeste do Paraná, produtores tentaram usar técnicas para antecipar a colheita, mas a chuva não deu trégua e a plantação ainda não foi colhida.
Guarido, da Coamo, acredita que a colheita ainda será benéfica para o produtor, apesar dos obstáculos. “A máxima que a gente diz é: com chuva, sempre sobra alguma coisa. Com seca, não necessariamente. Ele vai acabar colhendo", prevê.

Guarapuava organiza fórum do agronegócio

Um grupo de empresas da região de Guarapuava está se organizando para custear o 1.º Fórum de Agronegócio Centro-Sul do Paraná. O evento está marcado para 17 de fevereiro e terá palestras sobre tendências do mercado de soja, milho e trigo. Serão discutidas ainda a conjuntura internacional e as primeiras projeções para a safra 2011/12. A região quer conhecer avaliações técnicas para traçar estratégias de produção e comercialização.
Entre os palestrantes, os organizadores confirmam a presença do ex-ministro da Agricultura e deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB). A previsão é que o evento reúna 500 produtores no Guarapuava Esporte Clube. Os participantes terão entrada gratuita e poderão assistir ainda a um show do humorista Willmutt tas Tores tos Prazeres, de Marechal Cândido Rondon.
Mais informações: (42) 3623 1053.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

VBP - Líder em renda na fruticultura

A renda da produção de uva cresceu 144% no Paraná na última década e passa de R$ 170 milhões ao ano, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior fonte de renda da fruticultura no estado, capaz de gerar R$ 50 milhões a mais que a laranja, R$ 80 milhões a mais que as tangerinas ou R$ 130 milhões a mais que a maçã.
Os dados mostram que a área da uva se manteve em 5,8 mil hectares no período, mas a produção cresceu 26%, ultrapassando a marca de 100 mil toneladas por safra. A ampliação na renda se deu, em boa medida, pela valorização do produto, que passou da média de R$ 0,90 para a de R$ 1,70 por quilo. A uva de mesa chega a ser vendida a R$ 4 pelos produtores em feiras livres e vale R$ 0,70 quando entregue à indústria.
A produtividade média ainda é considerada baixa. Passou de 13,9 para 17,6 toneladas por hectare na última década. Nos novos parreirais, no entanto, a produtivdade chega a 30 toneladas por hectare. Quatro polos de produção vêm se consolidando no estado. A Região Metropolitana de Curitiba é a quarta nesse ranking, com 370 hectares, atrás do Norte Pioneiro (1.018 ha), do Sudoeste (1.027 ha) e do Centro-Oeste (2.623 ha), que se especializou em uva de mesa. (JR).